Tema: 2013: o Bloco da Abolição sai do armário!


Depois de maratonas como a desse Domingo, costuma ficar um filme em nossas cabeças, que a memória vais aos poucos “editando”. Bem, depois dos filmes vêm os créditos e tem gente que fica até o final da sessão para ler, sentindo ainda o gostinho. Mas acho que esse nosso agradecimento tem mais a ver com o Salve próprio da última música dos discos de RAP. Quando anônimos fazem alguma coisa que julgam de responsa, sentem a necessidade de valorizar o esforço coletivo, sem o qual, diferentemente do que faz crer a indústria cultural, festa nenhuma acontece, banda nenhuma passa. Então vai:

a todos os foliões e foliães que saíram do armário com a gente: amigos, companheiros, vizinhos e interessados em geral na Abolição da homofobia e na alforria do amor, nosso mais sincero agradecimento: sem vocês nada disto teria sentido.

Aos músicos, artistas, letristas, batuqueiros, puxadores, metaleiros, ritimistas e instrumentistas. Aos amigos do Padre da Banda da Abolição na pessoa do Tadeu. À Banda do Peru em nome de Emilo, herdeiro espiritual de Zé Maria do Peru. À Unidos da Lona Preta, em nome de Sandro B.O. E ao Bando de Amigos, em nome de Tiarajú: sentimo-nos honrados e agradecidos.

Ao Sindicato dos Advogados, ao GADVs, ao Sintrajud e ao Sintaema. Ao Levante Popular da Juventude, ao Movimento dos Sem-Terra e à Consulta Popular. Ao Alemão e sua equipe do Acontece SP. Muito obrigado.

E, em especial, à Terceira Turma pela presença. A Joãozinho Chapolin e Mari-Chiquinha, pela força na breja, no gêlo e na internet. Ju e Polachini nas correrias diversas. Tiara e Jatobá pelo samba-enredo. Guára no rebôlo e na tenda. José Neto Sílvio Santos, com os instrumentos da Unidos, a kombi, em toda mão-de-obra e  no violão. Pedrão puxando as marchinhas com a Banda do Peru. Íria Hebe-Gracinha e Cabeça na decoração da Praça. Camilinha no kit do amor. Karen David-Bôa, no estandarte e na arte das camisetas. Marília portando o estandarte. Lia na imprensa. Thiago Arcanjo da divulgação. Padreco, sem palavras, nas camisetas, na roda-da-abolição, na infra e na força toda. Edison Rocha Júnior, simplesmente imprescindível, nosso agradecimento pela técnica e pela dedicação no som. Tati Elke-Maravilha, por incorporar a fantasia e organizar as finanças. Aos verdadeiros candidatos ao título de melhor fantasia: Alê Ney e Frida Khalo, Thaís seu Nacib e Adriano Gabriela e os vitorioso, não por acaso, Bolero Batman e Matheus Robin.

A todo o Bixiga, nosso salve.


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