
A instituição pediu à Justiça que os trabalhadores não pudessem ser impedidos de entrar nos prédios da OAB-SP pelo Sinsexpro, mas o pedido foi negado na noite de segunda-feira (27/6) pela 89ª Vara do Trabalho de São Paulo.
A assessoria de imprensa do Sinsexpro diz que “o sindicato não proíbe ninguém de entrar” e que a Ordem ameaçava demitir os funcionários que aderissem à greve.
De acordo com o sindicato, ocorreram piquetes nas portas da sede da entidade, na rua Maria Paula; do prédio da Praça da Sé, onde é feito o atendimento aos advogados; e na rua Anchieta, endereço de outro imóvel da instituição.
Fim da Greve
Segundo o sindicato Sinsexpro uma assembleia de funcionários aprovou o acordo celebrado na audiência ocorrida nesta semana no Tribunal Regional do Trabalho – TRT, de 9% de reajuste sobre os salários e sobre todas as cláusulas econômicas do ACT vigente. Além disso, ficou assegurado o abono dos 4 dias de paralisação na greve, ou seja, não haverá descontos nem compensação desses dias.
Outra condição é que daqui a dois meses serão reabertas conversas sobre possível coparticipação no convênio médico, lembrando que nenhuma cláusula do ACT vigente poderá ser retirada ou alterada até abril de 2017 sem aprovação dos funcionários.
Segundo representantes dos trabalhadores, os salários pagos pela OAB-SP são os menores dentre as 28 categorias representadas pelo Sinsexpro. Enquanto a média salarial do trabalhadores ligados ao sindicato é de R$ 2,4 mil, os vencimentos dos funcionários da seccional paulista variava entre R$ 1,4 mil e R$ 1,5 mil antes do reajustes pretendido.
(Com informações do Consultor Jurídico e Sinsexpro)