A defesa da vida é parte da luta pelos direitos humanos, e a morte violenta de Policial Militar, de um agente público, deve ser repudiada e merece a nossa solidariedade e aos seus familiares.
O recente caso do jovem Soldado da Rota Patrick Bastos Reis, morto numa operação policial no Guarujá, é uma perda para sociedade e para segurança pública de São Paulo.
Dito isso, o que o Estado fez é absolutamente reprovável, partiu para uma vingança desproporcional, com invasão à comunidade, aparentemente sem nenhum plano e matando a esmo, torturando, intimidando os moradores, tratando a todos como suspeitos e bandidos.
O governador Tarcísio de Freitas e seu Secretário de Segurança dão mal exemplo, quando avalizam e incentivam ações que não se diferenciam às do crime organizado.
As autoridades do Estado devem se submeter às leis, e não se comportarem como pretensos justiceiros, produzindo chacinas, como vingança.
O Estado deve fazer todos os esforços para garantir a segurança pública, mas não à custa de execuções extrajudiciais e maior letalidade, sem que haja o devido processo legal.
Reafirmamos a solidariedade com a família do Soldado da Rota Patrick Bastos Reis, não obstante, repudiamos a conduta posterior do Governo de São Paulo, produzindo mortes e ameaças de forma violenta e absolutamente ilegal.