O Sindicato dos Advogados das Advogadas de São Paulo, através de sua Comissão de Direitos Humanos, está estarrecido com a ideia de transformar a Escola Estadual Wladimir Herzog (da cidade de São Bernardo do Campo) em escola cívico-militar.
Uma aberração dupla, o modelo fascista de educação e, mais, uma ofensa às vítimas da Ditadura civil-militar, uma provocação odiosa, que parte de um governo desconectado de valores humanos e compromisso civilizatório, um atentado à Democracia.
Essa infeliz ideia autoritária de escola trazida pelo desgoverno Bolsonaro, de triste memória ao Brasil, está sendo executada em alguns estados do Sul do Brasil e virou prioridade do Capitão Tarcísio de Freitas que virou Governador de São Paulo e transformou a Secretaria de Segurança Pública numa máquina de morte e desrespeito aos Direitos Humanos. Tarcísio implementa uma política privatista da pior qualidade, entregando o patrimônio público do Estado, inclusive o que é de mais estratégico à vida humana, a água, agora acompanha-se a escandalosa entrega da Sabesp a grupo privado por preço vil.
O governo Tarcísio de Freitas é a continuação da pior espécie do governo Bolsonaro. Tarcísio é visto como um “Bolsonaro do bem”, que sabe usar garfo e faca à mesa; mas não, não é. Suas políticas de segurança, educação e de administração pública têm sido uma afronta à Democracia.
O SASP e sua Comissão de Direitos Humanos não medirão esforços para impedir esse crime contra a memória da humanidade, das vítimas da ditadura e do próprio Waldimir Herzog; não permitiremos que a homenagem de São Paulo a ele seja apagada por essa aberração.
Não às escolas cívico-militares, não à mudança da Escola Estadual Wladimir Herzog!
Comissão de Direitos Humanos do SASP – Sindicato dos Advogados e das Advogadas de São Paulo