O Sindicato das Advogadas e Advogados do Estado de São Paulo (SASP) juntamente com o grupo Prerrogativas (Prerrô) e os deputados estaduais Emídio de Souza e Simão Pedro, do PT organizaram uma sessão solene em homenagem ao ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou do STF no último mês.
O evento, que aconteceu no plenário Juscelino Kubitschek na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) reuniu grandes personalidades jurídicas, entre as quais Vidal Serrano, Marco Aurélio de Carvalho, Margarete Pedroso, Anna Cândida Serrano, Márcia Semmer, Florisvaldo Antônio Fiorentino Jr. e políticos como Eduardo Suplicy, João Ananias, Paulo Fiorilo e André do Prado.
O SASP foi representado pelo presidente Fábio Gaspar, que durante sua fala destacou a trajetória e o legado de Lewandowski e a importância que o seu trabalho teve em defesa da democracia, da Constituição Federal e do povo brasileiro.
“Lewandowski foi uma voz e uma bandeira em defesa das instituições democráticas, mesmo diante de uma imprensa muitas vezes reacionária; e resistiu a interesses econômicos e políticos contrários à defesa do povo brasileiro.”
Diretores do Sindicato dos Advogados também estiveram presentes: Luciano Barbosa, Luzia Cantal, Sandra Monção, Jorgiana Lozano, e o vice-presidente Marcus Seixas.
Ao final da cerimônia, uma representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entregou uma cesta de produtos ao ministro e, posteriormente, foi entregue a placa em sua homenagem.
Em seu discurso o ministro agradeceu a sessão solene e cumprimentou todos os presentes, inclusive os idealizadores do evento. Ricardo Lewandowski narrou o processo de construção da Constituição do Estado de São Paulo, a qual ajudou a escrever, e como esta garantiu direitos aos paulistas.
“A Constituinte Estadual tinha a consolidação do federalismo adotado entre nós em 1891. A noção de federalismo, não de qualquer federalismo, mas do verdadeiro federalismo, o federalismo autêntico daquela forma de Estado que impede a concentração de poderes nas mãos do governo central, assegurando aos entes federados a mais plena autonomia para cuidar dos interesses de seus administrados sem ingerências externas. A tarefa foi longa e árdua, mas bem sucedida.”