Coalizão pela Defesa do Sistema Eleitoral entrega carta à Fachin em defesa da Justiça Eleitoral 

por | maio 17, 2022 | Geral

Entidades entregaram um documento contra ataques de Bolsonaro à Justiça Eleitoral e seus servidores. 

Por Marina Azambuja 

Ontem, 17, diversos movimentos sociais foram até Brasília para entregar uma carta em defesa do sistema eleitoral brasileiro e contra os comentários pejorativos do presidente da República Jair Bolsonaro em relação às urnas eletrônicas. A iniciativa de produzir o documento foi ABJD, que posteriormente resultou na Coalizão pela Defesa do Sistema Eleitoral, que é composta por mais de 200 entidades, incluindo o Sindicato das Advogadas e Advogados do Estado de São Paulo (SASP); que estão comprometidas a defenderem a Justiça Eleitoral, pois entendem que esta é fundamental para o funcionamento da Democracia no país.  

Desde 2019 Bolsonaro profere que o sistema eleitoral brasileiro é fraudulento, mas nunca conseguiu provar seus argumentos. Então segue pronunciando informações caluniosas contra a Justiça eleitoral e seus servidores. 

Para as entidades que compõem a carta, os ataques de Bolsonaro causam instabilidade política e democrática em um ano de eleições, por isso o documento solicita que a Justiça Eleitoral por meio do presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), Edson Fachin, peça esclarecimentos ao governo Federal sobre as falácias pronunciadas e se necessário que instaurar uma comissão de investigação para apurar se há interferência do Planalto na na regularidade do processo eleitoral. 

Outro pedido importante registrado na carta é para que o TSE realize uma grande missão internacional de observadores eleitorais para analisar o processo das eleições em outros países. 

Justiça Eleitoral 

A Justiça Eleitoral utiliza mecanismos tecnológicos que garantem o sigilo e a segurança das urnas eletrônicas que proporcionam o voto limpo e preciso aos brasileiros, além dos procedimentos de auditoria e verificação dos resultados que podem ser certificados pelo Ministério Público, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo próprio eleitor.

Portanto, proteger as urnas eletrônicas é defender a democracia que foi conquistada com muita luta, mas que continua ameaçada.

Ficou curiosa ou curioso? Qualquer cidadão pode ter acesso ao acervo de votos fornecidos pelo TSE, basta solicitar um formulário com as informações desejadas.

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